SQLite é uma biblioteca in-process que implementa um mecanismo de banco de dados SQL transacional independente, sem servidor e com configuração zero. O código para SQLite é de domínio público e, portanto, gratuito para uso para qualquer finalidade, comercial ou privada. SQLite é o banco de dados mais amplamente implantado no mundo, com mais aplicativos do que podemos contar, incluindo vários projetos de alto perfil.
Ao contrário da maioria dos outros bancos de dados SQL, o SQLite não tem um processo de servidor separado. O SQLite lê e grava diretamente em arquivos de disco comuns. Um banco de dados SQL completo com várias tabelas, índices, gatilhos e visualizações está contido em um único arquivo de disco. O formato do arquivo de banco de dados é multiplataforma - você pode copiar livremente um banco de dados entre sistemas de 32 e 64 bits ou entre as arquiteturas big-endian e little-endian.
Em resumo o SQLite faz jus ao seu slogan: Pequeno, Rápido e de Confiança. Escolha todos ou qualquer um dos três!(Small. Fast. Reliable. Choose any three.)
Instalar é tão simples quanto o SQLite, basta usar o gerenciador de pacotes da sua distro e que com certeza haverá no repositório, exemplos:
Após instalado você pode obter mais informações através de documentos e comandos no seu computador, exemplos:
Para abrir/criar uma base de dados , basta rodar o comando:
Se o arquivo não existir, o SQLite irá criá-lo automaticamente, após você criar pelo menos uma tabela. Se você não criar nenhuma tabela o arquivo não será criado a menos que você use o
.save
, mas cuidado, esse comando sobreescreve arquivos.
Assim que você roda esse comando você entra numa subshell para rodar seus comandos SQL . Exemplos de exibição:
A maioria dos comandos do MySQL/MariaDB também funcionam no SQLite , mas possuem diversas exceções, algumas coisas são específicas no SQLite, exemplo:
Exemplo de saída:
E dentre diversos outros comandos SQL como: UPDATE
, DELETE
, … Como eu havia dito alguns casos os comandos serão diferentes, note no exemplo CREATE
acima, mas a maioria segue a regra das tabelas relacionais da linguagem SQL , por exemplo:
DESCRIBE tabela;
já o SQLite, para obter essa mesma informação, use assim:Ou para todas as tabelas:
|
), mas se quisermos outros separadores, por exemplo: vírgula precedido de espaço, basta usar o comando .separator
:
Existe uma interface gráfica para você manipular suas bases de dados do do SQLite que é o SQLite Studio(https://sqlitestudio.pl/) e é disponível para diversos sistemas operacionais: Linux, Windows e macOS.
No Linux você pode usar o app-get, por exemplo, para instalá-lo:
Você pode importar, exportar, criar,… bases de dados e tabelas e ele é bem intuitivo. Mostramos o uso dele no Curso de C++ Moderno Avançado onde criamos aplicativos CLI com acesso ao banco de dados tanto SQlite quanto MySQL/MariaDB e no Curso de Qt Moderno com C++ para Linux e Windows criamos dois aplicativos com acesso ao SQLite, para mais informações clique aqui.
Segue abaixo uma caputura de tela após importarmos a base de dados de exemplo(nome-da-minha-base-de-dados.db
) que utilizamos aqui:
Até mais!