fread()
Podemos escrever e ler blocos de dados. Para tanto, temos as funções fread()
e fwrite()
. O protótipo de fread()
é:
O buffer é a região de memória na qual serão armazenados os dados lidos. O número de bytes é o tamanho da unidade a ser lida. count indica quantas unidades devem ser lidas. Isto significa que o número total de bytes lidos é:
A função retorna o número de unidades efetivamente lidas. Este número pode ser menor que count
quando o fim do arquivo for encontrado ou ocorrer algum erro.
Quando o arquivo for aberto para dados binários, fread
pode ler qualquer tipo de dados.
Exemplo main.c
:
Compile:
Use:
fwrite()
A função fwrite()
funciona como a sua companheira fread()
, porém escrevendo no arquivo. Seu protótipo é:
A função retorna o número de itens escritos. Este valor será igual a count
a menos que ocorra algum erro.
Exemplo:
Usando:
remove()
Protótipo:
Apaga um arquivo especificado.
Exemplo:
Usando:
fprintf()
e fscanf()
Os fluxos padrão em arquivos permitem ao programador ler e escrever em arquivos da maneira padrão com a qual o já líamos e escrevíamos na tela.
fprintf()
A função fprintf()
funciona como a função printf()
. A diferença é que a saída de fprintf()
é um arquivo e não a tela do computador.
Protótipo:
Como já poderíamos esperar, a única diferença do protótipo de fprintf()
para o de printf()
é a especificação do arquivo destino através do ponteiro de arquivo.
##fscanf()
A função fscanf()
funciona como a função scanf()
. A diferença é que fscanf()
lê de um arquivo e não do teclado do computador.
Exemplo de fprintf e fscanf:
Usando:
fputs()
As bibliotecas de funções do C escreve uma string para o fluxo especificado até, mas não incluindo o caractere nulo.
Protótipo de fputs()
:
Parâmetros
str
- Este é um array contendo a seqüência de terminação nula de caracteres a serem escritos;stream
- Este é o ponteiro para um objeto de arquivo que identifica o fluxo onde a string será escrita.Exemplo:
Usando:
fgets()
Para se ler uma string num arquivo podemos usar fgets()
cujo protótipo é:
A função recebe 3 argumentos:
a string a ser lida, o limite máximo de caracteres a serem lidos e o ponteiro para FILE, que está associado ao arquivo de onde a string será lida.
A função lê a string até que um caractere de nova linha seja lido ou tamanho -1 char
tenham sido lidos. Se o caractere de nova linha (‘\n’) for lido, ele fará parte da string, o que não acontecia com gets
. A string resultante sempre terminará com ‘\0’ (por isto somente tamanho -1 caracteres
, no máximo, serão lidos).
A função fgets
é semelhante à função gets()
, porém, além dela poder fazer a leitura a partir de um arquivo de dados e incluir o caracter de nova linha na string, ela ainda especifica o tamanho máximo da string de entrada.
Como vimos, a função gets
não tinha este controle, o que poderia acarretar erros de “estouro de buffer”. Portanto, levando em conta que o ponteiro fp
pode ser substituído por stdin
, como vimos acima, uma alternativa ao uso de gets
é usar a seguinte construção:
onde str
é a string que se está lendo e tamanho deve ser igual ao tamanho alocado para a string subtraído de 1, por causa do ‘\0’.
Exemplo:
Usando:
ferror()
e perror()
Protótipo de ferror:
A função retorna zero, se nenhum erro ocorrer e um número diferente de zero se algum erro ocorreu durante o acesso ao arquivo.
ferror()
se torna muito útil quando queremos verificar se cada acesso a um arquivo teve sucesso, de modo que consigamos garantir a integridade dos nossos dados.
Na maioria dos casos, se um arquivo pode ser aberto, ele pode ser lido ou gravado. Porém, existem situações em que isto não ocorre. Por exemplo, pode acabar o espaço em disco enquanto gravamos, ou o disco pode estar com problemas e não conseguimos ler, etc.
Uma função que pode ser usada em conjunto com ferror()
é a função perror()
(print error), cujo argumento é uma string que normalmente indica em que parte do programa o problema ocorreu.
Exemplo:
Após compilar e testar, use Ctrl + c para sair do programa.
fseek()
Para se fazer procuras e acessos randômicos em arquivos usa-se a função fseek()
. Ela move a posição corrente de leitura ou escrita no arquivo de um valor especificado, a partir de um ponto especificado. Seu protótipo é:
O parâmetro origem determina a partir de onde os numbytes
de movimentação serão contados. Os valores possíveis são definidos por macros em stdio.h
e são:
Tendo-se definido a partir de onde irá se contar, numbytes
determina quantos bytes de deslocamento serão dados na posição atual.
rewind()
A função rewind()
de protótipo:
Retorna a posição corrente do arquivo para o início.
linguagemc clang linguagemc programacao code